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Minha nova experiência chamada 640G

  • Foto do escritor: Daniela Coelho Olmos
    Daniela Coelho Olmos
  • 30 de jul. de 2017
  • 2 min de leitura

Há alguns meses, a Medtronic entrou em contato comigo para falar sobre o novo sistema de infusão deles, conhecido por vocês como a bomba de insulina 640G. Por que não chamamos de bomba de insulina? Porque ele é um sistema, esse sistema é um conjunto de bomba e sensor, sem o sensor, a 640G é apenas uma bomba à prova da água. Quem me acompanha sabe que sempre disse que conseguia um excelente tratamento com canetas, especialmente depois de migrar de Lantus para Tresiba, e que não via a necessidade de usar uma bomba. O que ERA a verdade, pois eu passava 2/3 do meu dia em um escritório fazendo todos os dias as mesmas coisas, porém, desde março, minha vida mudou. Não trabalho mais sentada o dia todo, passo horas do meu dia na rua, andando pra lá e pra cá, fazendo reuniões, viajando, visitando clientes, e aí comecei a me questionar: e se eu testasse a bomba? Conviver com outras pessoas com diabetes que usam bomba também me fez enxergar aquele pequeno aparelho com os outros olhos, pois por muito tempo, tive um preconceito com um negócio grudado em mim, achando que era só para quem não tinha um bom controle. A grande verdade, é que a bomba de insulina é um facilitador, uma ferramenta que traz mais conforto para gente. Sim, tem algumas pessoas que só conseguem um bom controle com ela – exatamente porque ela exige a disciplina do diabético –, mas eu realmente acredito que se a pessoa tem uma boa alimentação, uma rotina de exercícios físicos, uma boa equipe de médico e nutricionista, se ela tem tem paciência e disciplina, ela consegue ter sucesso com seringa, caneta ou bomba. Voltando à Medtronic e à 640G: junto com a divulgação do lançamento do sistema, recebi o convite para participar de um treinamento, em que toda maravilhosa equipe me explicaria tudo que essa tecnologia nos tem a oferecer e junto com isso, a oportunidade de testar ela. Se eu fiquei com receio? Muito. Se eu levei para consulta com a médica e debati muito com ela? Com certeza. Se eu me perguntei o que eu faria se me apaixonasse e depois não pudesse ter ela? Continuo me perguntando. Foram dias avaliando prós e contras, afinal, quem quer mexer em um tratamento que está super alinhado e ajustado? Aí veio uma menina pedir ajuda para realizar exercícios sem ter hipo usando bomba, e eu pensei: está aí o motivo pelo qual eu devo testar, para que eu possa auxiliar ainda mais pessoas com diabetes. Costumo dizer que não podemos afirmar que não gostamos de algo se nunca experimentamos (acho que foi meu pai repetindo isso todo dia nos almoços tentando me fazer comer salada e legumes – deu certo né?); por isso, depois de semanas pensando, topei o convite e desde ontem, estou fazendo o teste com esse sistema 640G. É muito cedo para dizer o que acho, recém pousei em Porto Alegre, preciso avaliar o tratamento durante meu dia a dia, meus treinos pesados, minhas corridas, minhas escapadas de dieta e tudo que eu me sinto livre para fazer. Terei dois meses de teste até devolver para Medtronic meu novo pâncreas, acompanhem os próximos capítulos. 

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© 2017 por Daniela Olmos

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